segunda-feira, 30 de maio de 2011

Superpotência energetica

Uma Superpotência energética é um país com enormes recursos energéticos significantes para outros países, sendo capaz de projetar este poder para influenciar decisões internacionais de seu interesse.
        Uma superpotência energética projeta seu poder manipulando o recurso que ela possua, seja influenciando os preços internacionais da commoditie, ou simplesmente embargando um determinado país a receber o produto.
       Recursos energéticos são territorialmente fixos, o que coloca qualquer fornecedor em uma excelente posição de negócios, principalmente se ele detém o quasi-monopólio de produção mundial do recurso, já que o cliente acaba atrelado a este fornecedor; isto acaba transformando a relação cliente-fornecedor em uma relação mais política do que necessariamente comercial.

Petróleo e gás natural

           O gás natural é encontrado no subsolo através de jazidas de petróleo, por acumulações em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeáveis, associadas ou não a depósitos petrolíferos. É o resultado da degradação da matéria orgânica de forma anaeróbica oriunda de quantidades extraordinárias de microorganismos que, em eras pré-históricas, se acumulavam nas águas litorâneas dos mares da época. Essa matéria orgânica foi soterrada a grandes profundidades e, por isto, sua degradação se deu fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes pressões.

      O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia, servindo também como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo medicamentos. Já foi causa de muitas guerras e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.



Reflexão - O uso destes recursos, teve naturalmente grandes impactos na evolução do Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, económico e uma grave consequência para o meio ambiente. As grandes consequências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública.

Fontes:

sábado, 28 de maio de 2011

Energia nuclear


Existem dois tipos de recursos energéticos utilizados para produzir energia nuclear, o urânio e o Tório, dois mineiros radioactivos, embora seja o urânio o mais utilizado e conhecido, devido as reservas de urânio serem abundantes, o que não se põe em causa o seu esgotamento a curto – médio prazo. O urânio é utilizado como combustível nos reactores nucleares, sob a forma de óxido, de liga metálica, ou ainda, de carboneto.
Certos reactores utilizam o urânio natural, mas a grande maioria, como o caso dos reactores moderados e arrefecidos com água normal, que equipam mais de dois terços das centrais nucleares usam como combustível, o urânio enriquecido.
O urânio é um elemento químico de símbolo U e de massa igual a 238 (92 protões e 146 neutrões). O urânio quando se encontra á temperatura ambiente encontra-se no estado sólido, este foi o primeiro elemento onde se descobriu a propriedade da radioactividade, foi descoberto em 1978.
A mais importante aplicação do urânio é a energética.
Principais Produtores e consumidores de Urânio

Exemplo de central nuclear:



Reflexão - Em apenas 30 anos, a energia nuclear aumentou a sua participação na produção total de energia elétrica partindo de um valor extremamente pequeno, 0.1%, para um valor substancial de 17%. A energia nuclear tem um grande impacte negativo na natureza, caso algum problema aconteça, porque se tudo correr na normalidade, pode ser um processo de produção de energia muito rentável.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Recursos energéticos - Carvão

   O carvão mineral é uma rocha sedimentar combustível, de cor preta, que se forma em estratos chamados camadas de carvão. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamórficas devido à posterior exposição a temperatura e pressão elevadas. É composto primeiramente por carbono e quantidades variáveis de enxofre, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio e elementos vestigiais. Quanto maior o teor de carbono mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de carvão mineral; turfalinhitohulha e antracito, em ordem crescente do teor de carbono. É extraído do solo por mineração a céu aberto ou subterrânea.

Reflexão - o carvão tem vindo a perder interesse como fonte de energia, apesar de existirem jazidas do combustivel para centenas de anos, devido à poluição atmosférica que causa (NOx, SOx). Também a exploração , transporte e acomudação do carvão provocam um grande impacte. Actualmente, estão em desenvolvimento tecnologia pra transformação do carvão em combustiveis liquidos.

Fontes:
http://www.copelmi.com.br/site/images/fotos/carvao2.jpg

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Recursos energéticos - Energia geotérmica

         A energia geotérmica provém do calor da Terra, e é um recurso que pode ser aproveitado em locais com actividade vulcânica onde existam águas ou rochas a temperatura elevada, e em zonas onde seja possível atingir estratos magmáticos.
         A produção de electricidade, é feita através de uma turbina movida a vapor de água, que é produzido pelo aquecimento do interior da terra. Este potencial é usado para produção de energia eléctrica, utilizando centrais de turbinas a vapor, e como fonte de calor em estufas ou em bombas de calor, para aquecimento ou arrefecimento de edifícios.
Impactes ambientais


A produção de energia eléctrica a partir desta fonte, não produz gases responsáveis pelo efeito estufa.

Os Estados Unidos é o país onde esta energia geotérmica é mais utilizada. Em Portugal, existem várias unidades de produção de electricidade instaladas nos Açores, e conhecem-se utilizações directas em Lisboa e S. Pedro do Sul.

domingo, 15 de maio de 2011

Aquifero

         Um aquífero é uma unidade geológica que contém água e que pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.
       Também deve constituir uma unidade natural de funcionamente, cujo comportamento seja susceptível de ser simulado através de modelos numéricos, com o objectivo de apoiar tarefas de gestão, tanto qualitativa com quantitativa.
Aquifero livre - são demarcados por uma camada permeável (acima do nível freático) e por uma camada impermeável. Deste modo a pressão que a água exerce no nível freático é igual à pressão atmosférica. Assim a recarga é feita no próprio local, em toda a extensão da formação – recarga directa.

Aquiferos confinados ou cativos - a entrada de água no aquífero é feita, não por cima, mas lateralmente às camadas impermeáveis. Logo, a pressão exercida pela água na superfície do aquífero vai ser maior que a exercida pela atmosfera. O seu reabastecimento ou recarga, através das chuvas, dá-se somente nos locais onde a formação aflora à superfície.


Fontes:
http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/exanac/geologia/aquiferos.riscos.gestao.portoeditora.png
http://zcosteirasc2.wordpress.com/2008/06/01/aquiferos-livres-e-confinados/

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Recursos minerais

          Recursos minerais são substâncias que o Homem pode extrair da terra e utilizar em seu benefício. Os recursos minerais podem classificar-se em: 
  •  Recursos minerais metálicos: Os recursos minerais mais abundantes são: o cobre (Cu), o alumínio (Al), o zinco (zn), o ferro (Fe) e o chumbo (Pb); por outro lado, o ouro, a prata (Ag), e a platina são os mais escassos na Natureza. Quando estes elementos químicos se encontram concentrados em determinados locais, com um teor várias vezes superior ao clarke, poderemos estar na presença de um jazigo mineral. O material que, num jazigo mineral, é aproveitável designa-se por minério. O material que, no mesmo jazigo mineral, é rejeitado designa-se por ganga ou estéril.

  • Recursos minerais não metálicos: Estes recursos são relativamente abundantes na Natureza. Constituem para as sociedades modernas, substâncias que devem ser consideradas, como bens de primeira necessidade. Assim, mesmo sem o Homem se aperceber, materiais como as areias, o granito, o basalto ou o mármore são fundamentais para o seu bem-estar.

Reflexão - Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos, estes assumem particular importância, como materiais de construção e de ornamentação, nomeadamente o xisto, o granito, o basalto, o mármore, o calcário, as areias e as argilas.  

sábado, 30 de abril de 2011

Recursos geológicos

    Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, direta ou indiretamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano.

Os recursos naturais podem ser classificados em:
  • recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear);
  • recursos minerais (metálicos e não metálicos);
  • recursos hidrogeológicos.


Reflexão: Apesar de não termos a noção disso, a maior parte das coisas que usamos diariamente e materiais que utilizamos no dia à dia, são feitos a partir de resursos geológicos.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Visita de Estudo

Nos dias 30 e 31 de Março, tivemos a oportunidade de visitar alguns locais de grande importância geológica.
     No primeiro dia, paramos no Cabo do Carvoeiro, em Peniche, onde podemos observar rochas sedimentares.
   
    No segundo dia paramos no Farol da Guia (Peniche) , que se localiza-se junto à estrada Cascais-Cabo Raso, numa zona de fácil acessibilidade.
    Neste local podem ser identificados alguns aspectos geológicos que resultam da erosão marinha actual (avanço do mar com destruição das arribas).












   
  Paramos também na Praia do Guincho. Neste local pode ser observada uma dobra em sinclinal (inferida pela diferença de atitude das camadas do lado norte e sul da praia) e dunas móveis.















Reflexão - A visita de estudo foi muito divertida e conseguimos aprender ao mesmo tempo. A geologia é muito mais interessante observada ao vivo que nos livros.

Documento de apoio à visita de estudo, realizado pelo professor

domingo, 20 de março de 2011

Evolução do homem (Homer Simpson)

Como reduzir a pegada ecológica

Para reduzir a Pegada Ecológica é fundamental adoptar comportamentos mais amigos do ambiente que, directa ou indirectamente, permitem reduzir a quantidade de recursos necessários às nossas actividades diárias. Não se trata de adoptar um comportamento radical, mas sim de efectuar uma gestão mais eficiente dos recursos. No seu dia-a-dia poderá seguir algumas das seguintes sugestões:

- Pondere a necessidade real de adquirir determinados produtos. Lembre-se da regra dos três R´s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar).

- Invista na redução dos consumos energéticos, utilizando aparelhos eléctricos e electrónicos de baixo consumo. Não deixe os aparelhos ligados, por exemplo, televisão e computador, sem estarem a ser utilizados.

- Reduza a utilização dos sistemas de climatização, investindo em bons isolamentos na habitação, como, por exemplo, em janelas com vidro duplo.

- Reduza o consumo de água. Substitua o banho de imersão por um duche rápido, instale redutores de caudal, repare pequenas fugas e regule as descargas do autoclismo.

- Minimize a produção de resíduos sólidos, poupando dinheiro ao adquirir embalagens com maior capacidade e produtos com pouca embalagem, sempre que possível recicláveis. Evite as garrafas de vinho que utilizam rolhas de plástico. Escolha produtos ecológicos ou com etiqueta ou rótulo ecológicos. Para o transporte das compras opte por reutilizar os sacos.

- Sempre que possível, adquira produtos produzidos localmente, pois consomem menos combustível no seu transporte, produzindo menos emissões e contribuem para a manutenção do emprego e para o desenvolvimento da economia regional.

- Consuma produtos frescos em detrimento dos congelados ou enlatados. Aumente a proporção de vegetais em relação aos produtos derivados de carne consumidos a cada refeição.

- Deixe o veículo automóvel em casa, utilize mais a bicicleta e os transportes públicos. A utilização do comboio é um meio de transporte muito recomendado. Se utilizar o seu automóvel, procure partilhar com mais pessoas as deslocações para o local de trabalho. Faça uma verificação periódica do veículo, um veículo desafinado consome e polui mais. Lembre-se que o avião é o meio que mais impacte produz.

- Utilize papel 100% reciclado e livre de cloro. Consuma o menor volume de papel possível e utilize sempre as duas faces das folhas. Utilize as folhas que não são necessárias para rascunho. Por fim, coloque todos os resíduos de papel no ecoponto azul. Seja responsável com as suas compras e em especial com a madeira: nunca compre madeiras exóticas não certificadas ou de proveniência duvidosa.

- Repare os equipamentos avariados antes de comprar um novo. Não deite para o lixo um equipamento que funciona, procure encaminhá-lo para quem o possa utilizar.

- Evite comprar produtos de usar e deitar fora, tais como papel de cozinha, guardanapos, toalhas de papel, talheres e copos de plástico, etc... Guarde os alimentos fatiados em caixas em vez de utilizar papel de alumínio ou película de plástico.

- Utilize os contentores de recolha selectiva, evitando colocar no lixo produtos potencialmente tóxicos, como por exemplo pilhas. Em relação ao óleo usado de cozinha, entregue-o em locais de recolha. Caso a sua localidade não seja abrangida por uma rede de recolha, coloque o mesmo numa garrafa junto com o seu lixo normal. Nunca despeje o óleo usado no esgoto.

- Relembre que o desenvolvimento sustentável não é só ambiental: preocupe-se com a sociedade onde se encontra inserido, ao nível local e nacional. Colabore com Organizações Não Governamentais (ONG) locais. Deixe a indiferença de lado e seja crítico com as injustiças sociais. Se já alcançou os seus objectivos de bem-estar, lembre-se que existem muitos milhões de pessoas que lutam para satisfazer os níveis mais básicos de subsistência. Com o desenvolvimento sustentável todos poderemos ganhar.

Reflexão: é urgente reduzir a pegada ecológica de cada um, pois os recursos da terra não aguentam muito mais tempo. Depende de cada um de nós manter a Terra um lugar bom para se viver. Podemos fazer a diferença.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que é a pegada ecológica?

          O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, aliado a uma grande produção de resíduos, são marcas de degradação ambiental das sociedades humanas actuais que ainda não se identificam como parte integrante da Biosfera. Foi a pensar na dimensão crescente das marcas que deixamos e na forma de quantificá-las, que os especialistas William Rees e Mathis Wackernagel desenvolveram, em 1996, o conceito de Pegada Ecológica. A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber a quantidade de recursos naturais que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, onde se inclui a cidade e a casa onde moramos, os móveis que temos, as roupas que usamos, o transporte que utilizamos, o que comemos, o que fazemos nas horas de lazer, os produtos que compramos, entre outros.
        A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exacta mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a sua capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes que geramos ao longo do anos.
       No conceito de Pegada Ecológica está implícita a ideia de que dividimos o espaço com outros seres vivos e um compromisso geracional, isto é, “capacidade de uma geração transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou” (Relatório Brundtland).
 



Fontes:

domingo, 13 de março de 2011

Primeiros Homo sapiens e Neandertais tinham a mesma esperança de vida - Noticia

       Estudo contradiz teoria que defendia extinção dos Neandertais por morrerem mais cedo 

           A esperança média de vida dos primeiros Homo sapiens e dos Neandertais era semelhante, revela um estudo dirigido por Erik Trinkaus, da Universidade de Washington (EUA) e publicado agora na «Proceedings of National Academy of Science». Os investigadores fizeram um estudo comparativo de fósseis de ambas as espécies que coexistiram durante 150 mil anos em várias regiões da Europa e da Ásia e que, segundo as mais recentes investigações chegaram a cruzar-se.
          A equipa não teve muito material para analisar, mas foi o suficiente para perceber que existiam quase os mesmos números de fósseis de adultos entre 20 e 40 anos e de maiores de 40, tanto entre os Homo sapiens como entre os Neandertais.

             Esta distribuição de idades revela padrões similares de mortalidade adulta, o que contradiz algumas teorias que relacionam a extinção dos Neandertais com uma menor esperança de vida. Erik Trinkaus propõe sim que a vantagem demográfica da nossa espécie se tenha antes devido a um índice de fertilidade mais elevado e a uma mortalidade infantil mais baixa.

           Esta hipótese é partilhada por José María Bermúdez de Castro, director científico do Centro Nacional de Investigação sobre Evolução Humana. Este investigador explica que a longevidade dos chimpanzés e dos humanos apenas se diferencia em seis anos. Em estado natural, ou seja, sem cuidados médicos avançados, os primeiros vivem 50 anos e os segundos 56.

Fonte:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46894&op=all

terça-feira, 8 de março de 2011

Genoma de neandertal mostra cruzamento com 'Homo sapiens'

           O genoma do neandertal, uma espécie de homem que se extinguiu há 30 mil anos, tem três mil milhões de letras do alfabeto genético: o grupo ATCG que constitui a cadeia de ADN. Mas a leitura desse imenso "livro" genético acaba de ser concluída. O genoma completo do homem de Neandertal, publicado hoje na Science, põe um ponto final no debate sobre se neandertais e Homo sapiens se reproduziram em comum. A resposta é sim. Houve cruzamento entre ambos, e isso terá ocorrido entre há 50 mil e 80 mil anos, no Médio Oriente.
           A equipa internacional de investigadores que produziu este primeiro retrato genético dos neandertal foi coordenada por Svante Paabo, do Instituto Max Planck, em Leipzig (Alemanha), e utilizou amostras de ossos de três espécimes do sexo feminino que viveram há entre 38 mil e 44 mil anos. Esses fósseis foram encontrados na gruta de Vindiglia, na Croácia.
          "Ter uma primeira versão do genoma dos neandertais é cumprir um sonho antigo", afirmou o líder da equipa, Svante Paabo, notando que, "agora, pela primeira vez, podemos identificar padrões genéticos que nos diferenciam desse parente próximo".
Este primo, que é o mais próximo do Homo sapiens, surgiu há cerca de 400 mil anos em África e migrou para norte, para a Eurásia, onde evoluiu independentemente do Homo sapiens, na Ásia Ocidental, Sul da Sibéria, Médio Oriente ou Península Ibérica.
           O sapiens emergiu também em África, há cerca de 270 mil anos, e há 80 mil anos pôs--se, também ele, a caminho do norte, em direcção à Eurásia. O encontro entre ambas as espécies dá-se a partir daí e é isso que mostra a comparação entre o genoma do neandertal e do homem moderno.
           Para poderem avaliar diferenças e semelhanças entre ambos e compreender a sua evolução, os investigadores compararam o genoma de neandertal com o de cinco seres humanos modernos: um do Sul de África, outro da África Ocidental, um da Europa Ocidental, outro da China e ainda um da Papuásia-Nova Guiné.
          Os resultados mostram que o cruzamento sexual entre as duas espécies deverá ter ocorrido na região do Médio Oriente, há entre 50 mil e 80 mil anos, provavelmente logo após os homens modernos terem saído de África. Nos homens modernos não africanos, dois por cento dos genes provêem dos neandertais. O facto de isso não se verificar nos genomas dos africanos estudados reforça a hipótese de o cruzamento entre ambas as espécies ter ocorrido já fora da África.



Distribuição geográfica e temporal do gênero Homo, sugerindo um cruzamento entre as espécies sapiens e neanderthalensis.
Reflexão: Este estudo é de facto muito interessante e achamos que é uma matéria que todos devem querer saber.

Fontes:
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1562881&page=-1
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Humanevolutionchart.png/250px-Humanevolutionchart.png

quarta-feira, 2 de março de 2011

Evolução do homem

        A evolução humana é caracterizada por uma série de importantes alterações morfológicas, de desenvolvimento, fisiológico e comportamental, que tiveram lugar desde que a separação entre o último ancestral comum de humanos e chimpanzés. A primeira grande alteração morfológica foi a evolução de uma forma de adaptação de locomoção arborícola ou semi-arborícola para uma forma de locomoção bípede, com todas as suas adaptações decorrentes, tais como um joelho valgo, um índice intermembral baixo (pernas longas em relação aos braços), e redução da força superior do corpo.
       Mais tarde, os humanos ancestrais desenvolveram um cérebro muito maior - normalmente de 1.400 cm³ em seres humanos modernos, mais de duas vezes o tamanho do cérebro de um chimpanzé ou gorila. O padrão de crescimento pós-natal do cérebro humano difere do de outros primatas (heterocronia) e permite longos períodos de aprendizagem social e aquisição da linguagem nos seres humanos juvenis. Antropólogos físicos argumentam que as diferenças entre a estrutura dos cérebros humanos e os dos outros macacos são ainda mais significativas do que as diferenças de tamanho.
            Outras mudanças morfológicas significantes foram: a evolução de um poder de aderência e precisão; um sistema mastigatório reduzido; a redução do dente canino; e a descida da laringe e do osso hióide, tornando a fala possível. Uma importante mudança fisiológica em humanos foi a evolução do estro oculto, ou ovulação oculta, o que pode ter coincidido com a evolução de importantes mudanças comportamentais, tais como a ligação em casais. Outra mudança significativa de comportamento foi o desenvolvimento da cultura material, com objetos feitos pelo homem cada vez mais comuns e diversificados ao longo do tempo. A relação entre todas estas mudanças é ainda tema de debate.
            As forças da seleção natural continuam a operar em populações humanas, com a evidência de que determinadas regiões do genoma exibiram seleção direcional nos últimos 15 000 anos.

Reflexão: A partir deste texto, podemos perceber que dizer que o homem evoluiu do macaco é falso, visto que ambos têm ancestrais comuns.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Consequências do degelo

Subida do nível das águas do mar, a qual levará à devastação dos habitats das zonas ribeirinhas (o que provocará a extinção fatal de algumas espécies), a inundação irremediável  das zonas litorais e a destruição de infra-estruturas. Muitas cidades localizadas no litoral podem vir a desaparecer (Lisboa, uma típica cidade ribeirinha, corre o mesmo risco), bem como as plantações que aí se localizam (várias plantações de arroz têm sido consecutivamente destruídas no Bangladesh devido à invasão de água salgada).

- Extinção de algumas espécies, tal como os ursos polares que morrem afogados por não encontrarem gelo na imensidão que é o Oceano.


- Alteração das correntes marítimas, devido à diminuição da salinidade das águas oceânicas. Normalmente, existe um equilíbrio entre as correntes do Atlântico Norte e as do Atlântico Sul, mas este será interrompido, o que levará à transformação de regiões como o Reino Unido e o norte dos continentes europeu e asiático em zonas geladas. As alterações climáticas poderão vir a ser, portanto, umas das consequências com maior impacto.
Fontes:
http://idadedodegelo.blogs.sapo.pt/2863.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Degelo dos glaciares

          Durante este século, o degelo dos glaciares, ligado ao sobre-aquecimento global, será a principal causa da subida do nível dos oceanos, mais do que o dos gelos polares, informa um estudo publicado hoje nos Estados Unidos na revista “Science”.
          Um dos objectivos desta investigação era mostrar que, contrariamente ao que se pensa geralmente, o degelo na Gronelância e na Antárctida não será a principal causa da subida dos oceanos durante este século, mas sim o degelo dos glaciares.
          De facto, os glaciares e as calotas glaciares são responsáveis por cerca de 60 por cento da água que chega aos oceanos vinda do degelo, fenómeno que se tem vindo a acelerar nos últimos dez anos, explica Mark Meier, do Instituto de Investigações Árcticas e Alpinas da Universidade do Colorado, principal autor do estudo.
         Em comparação, o degelo na Gronelândia é responsável apenas por 28 por cento da subida do nível dos oceanos, enquanto que o degelo na Antárctida é de doze por cento.
         O ritmo do degelo na Gronelândia não deverá atingir o dos glaciares relativamente à contribuição para a subida do nível médio das águas dos oceanos, antes do final deste século, segundo os autores.
        A equipa de investigadores da Universidade do Colorado calculou que a aceleração do degelo dos glaciares fará subir o nível dos oceanos de 10,2 para 24,1 centímetros até 2100. Estas estimativas não levam em consideração o sobre-aquecimento da água dos oceanos, o que poderá duplicar estas projecções, salientam os investigadores.
        Actualmente, cerca de cem milhões de pessoas vivem a menos de um metro acima do nível do mar.


Reflexão: É preciso travar o degelo glaciar e de certa forma cabe a cada um de nós fazer por isso. Estes dados são preocupantes e fazem-nos pensar no futuro que se aproxima.

Fontes:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Glaciares

Glaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfície onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.
Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.

http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/glaciar.html

domingo, 23 de janeiro de 2011

Carta topográfica

As cartas topográficas são a base de suporte de outras cartas e contêm dois tipos de informação: o traçado dos cursos de água e das estradas e caminhos, a localização dos bosques, edifícios, etc.; e o traçado do relevo. É este registo que as distingue dos mapas de estradas e lhes dá o qualificativo de cartas topográficas. As cartas topográficas têm uma finalidade essencialmente prática e devem permitir uma leitura clara e rápida de todos os elementos visíveis na paisagem, e possibilitar a medição precisa de ângulos, distâncias, desnivelamentos e superfícies. Para determinarmos as distâncias ou as superfícies representadas nas cartas topográficas, temos de recorrer à escala utilizada, isto é, à relação entre a distância medida na carta e a distância real medida no terreno.
Fontes
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.labtate.ufsc.br/images/carta_topografica.jpg&imgrefurl=http://www.labtate.ufsc.br/ce_aprenda_cartografia_escalas.html&usg=__oc2gyfNdSo4iIJ0vJwHRUsC0eA0=&h=271&w=430&sz=58&hl=pt-pt&start=0&sig2=uC8jRom9o-8nFRNYFekp1w&zoom=1&tbnid=6Lyks6idgH9l7M:&tbnh=117&tbnw=186&ei=Zm5aTeyoAYaB4Qaew9C5DQ&prev=/images%3Fq%3Dcarta%2Btopografica%26um%3D1%26hl%3Dpt-pt%26sa%3DN%26rlz%3D1R2ADSA_pt-PTPT403%26biw%3D1259%26bih%3D587%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=460&vpy=85&dur=2106&hovh=178&hovw=283&tx=129&ty=125&oei=Zm5aTeyoAYaB4Qaew9C5DQ&page=1&ndsp=19&ved=1t:429,r:2,s:0
http://www.infopedia.pt/$carta-topografica

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Carta geológica

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica o seguinte:
  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
  • Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
  • Tipo e localização dos depósitos de superfície;
  • Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
  • Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;
  • Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.
As cartas geológicas de hoje devem também representar a coluna estratigráfica, que relacona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade entre elas e o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem uma melhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certa região.
Cartas geoglógicas são úteis para a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de águas subterrâneas; a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia; estudos de caracterização e preservação do ambiente; estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica

sábado, 15 de janeiro de 2011

Tabela cronostratigráfica

Assim uma unidade cronostratigráfica é constituída por um conjunto de materiais estratificados que se diferenciam pela sua idade geológica. Estas unidades encontram-se separadas por superfícies de estratificação.

Da ordenação temporal de todas as unidades cronostratigráficas desde as mais antigas até às mais recentes obtemos uma escala cronostratigráfica de referência global. No entanto dever-se-á considerar que esta escala, por vezes, apresenta lacunas que correspondem a episódios que não ficaram registados por alguma razão, como por exemplo a destruição das rochas sedimentares pela erosão.

A escala do tempo geológico abrange diversas divisões dotadas de várias extensões. O Eon é a unidade geocronológica de nível mais elevado, que por sua vez se divide em Eras que estão divididas em unidades menores intituladas de Períodos e que, por sua vez, ainda se dividem em Épocas, sendo a unidade de menor nível a Idade.
O estabelecimento destas unidades de tempo geológico baseia-se essencialmente no registo fóssil e nas características evidenciadas nos estratos.
Quanto mais recuamos no tempo, mais inseguras são as divisões do tempo geológico devido à pouca abundância de conteúdo fossilífero.