segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Consequências do degelo

Subida do nível das águas do mar, a qual levará à devastação dos habitats das zonas ribeirinhas (o que provocará a extinção fatal de algumas espécies), a inundação irremediável  das zonas litorais e a destruição de infra-estruturas. Muitas cidades localizadas no litoral podem vir a desaparecer (Lisboa, uma típica cidade ribeirinha, corre o mesmo risco), bem como as plantações que aí se localizam (várias plantações de arroz têm sido consecutivamente destruídas no Bangladesh devido à invasão de água salgada).

- Extinção de algumas espécies, tal como os ursos polares que morrem afogados por não encontrarem gelo na imensidão que é o Oceano.


- Alteração das correntes marítimas, devido à diminuição da salinidade das águas oceânicas. Normalmente, existe um equilíbrio entre as correntes do Atlântico Norte e as do Atlântico Sul, mas este será interrompido, o que levará à transformação de regiões como o Reino Unido e o norte dos continentes europeu e asiático em zonas geladas. As alterações climáticas poderão vir a ser, portanto, umas das consequências com maior impacto.
Fontes:
http://idadedodegelo.blogs.sapo.pt/2863.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Degelo dos glaciares

          Durante este século, o degelo dos glaciares, ligado ao sobre-aquecimento global, será a principal causa da subida do nível dos oceanos, mais do que o dos gelos polares, informa um estudo publicado hoje nos Estados Unidos na revista “Science”.
          Um dos objectivos desta investigação era mostrar que, contrariamente ao que se pensa geralmente, o degelo na Gronelância e na Antárctida não será a principal causa da subida dos oceanos durante este século, mas sim o degelo dos glaciares.
          De facto, os glaciares e as calotas glaciares são responsáveis por cerca de 60 por cento da água que chega aos oceanos vinda do degelo, fenómeno que se tem vindo a acelerar nos últimos dez anos, explica Mark Meier, do Instituto de Investigações Árcticas e Alpinas da Universidade do Colorado, principal autor do estudo.
         Em comparação, o degelo na Gronelândia é responsável apenas por 28 por cento da subida do nível dos oceanos, enquanto que o degelo na Antárctida é de doze por cento.
         O ritmo do degelo na Gronelândia não deverá atingir o dos glaciares relativamente à contribuição para a subida do nível médio das águas dos oceanos, antes do final deste século, segundo os autores.
        A equipa de investigadores da Universidade do Colorado calculou que a aceleração do degelo dos glaciares fará subir o nível dos oceanos de 10,2 para 24,1 centímetros até 2100. Estas estimativas não levam em consideração o sobre-aquecimento da água dos oceanos, o que poderá duplicar estas projecções, salientam os investigadores.
        Actualmente, cerca de cem milhões de pessoas vivem a menos de um metro acima do nível do mar.


Reflexão: É preciso travar o degelo glaciar e de certa forma cabe a cada um de nós fazer por isso. Estes dados são preocupantes e fazem-nos pensar no futuro que se aproxima.

Fontes:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Glaciares

Glaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfície onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.
Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.

http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/glaciar.html